Powered By Blogger

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Fazes-me tanta falta!

Fecho os olhos….e lentamente as lembranças emergem, parecendo as páginas de um livro que ganhou vida. Era inevitável este aperto no peito e o nó na garganta, respiro fundo… mas as lágrimas beijam o meu rosto como se não houvesse amanhã. Não pensei que seria tão difícil! Quase que consigo tocar-te e sentir o calor do teu abraço, és tão real no meu pensamento. Nada dura eternamente e ambos sabemos que o coração é que escolhe. A leve brisa que te trouxe até mim, levará esta agonia incessante…. Tentei dizer-te que a distância aproxima duas pessoas quando se amam, mas já tinhas desistido de nós. Amei-te e nunca te pedi nada em troca….sempre te deixaste ir ao sabor da corrente…não foi importante para ti se partilhámos o mesmo ar e os mesmos sonhos…foste a minha maior alegria e a minha maior decepção. Ás vezes sinto que o que vivemos, lentamente se transformou na mais fina e leve areia…que se desvaneceu por entre os meus dedos. Não sei para onde vou, nem se quero ir…quero sim me encontrar. Resta-me colocar um ponto final, limpar as lágrimas e fechar o livro!

Não vês?

Tu
que tens medo de te perder no horizonte
não vês
que te perdes
em cada sombra
em cada lágrima
em cada anoitecer.
Não vês
que te perdes
no amor
na tristeza
na dúvida
Não vês
que te perdes
em cada abraço
em cada sorriso
e em cada palavra tua...
E eu
Diz-me onde te encontro?.....

Um ano...

Um ano...
Lembras-te?
De uma certa praia, um certo mar.
Um certo vento dilacerante, um calor reconfortante.
Aquele beijo, aquele abraço, aquelas promessas...
levadas pelo vento.
Aquele sentimento apagado pelo tempo.
E um coração
caído
quebrado
abandonado.
De novo erguido e colado.
Hoje ele é diferente
Tudo é diferente.
Tu és diferente;
já nem sei quem és.

Diz-me,
Que farei eu com um estranho?
E este abraço faz-me desejar outras coisas.
É muito bonito que me dês a honra de avaliar o longe e o perto.
É muito bonito que me dês todo esse valor e que vejas em mim
o que tantos não viram, o que eu não vi, o que eu se calhar não sou!
Quero mais de ti, de nós
Ainda assim é bom.
É bom morar num abraço onde tu não vês a minha lágrima. Não vês. Ou não percebes.
É bom.
Nem que seja só por um bocadinho...
Sabe bem ter-te por perto.

Sabes?

Será que sabes
Que o sol brilha cada vez que te vejo
cada vez que sinto o teu cheiro
e o calor dos teus lábios junto dos meus?
Será que sentes
como eu sinto
que não sei adormecer sem ti,
sem o teu abraço?
Julguei.....
que seria forte sem a tua presença
que o sol voltaria a brilhar....
desde então perdi o meu sorriso.....
e sem o teu abraço
sem o teu cheiro
sem o som da tua voz
Cada dia que passa é mais cinzento
que o dia anterior,
o sol já não me aquece....
penso que sendo o céu redondo
um dia nos voltaremos a encontrar!

Sim é...

Espero por ti porque acho que podes ser o homem da minha vida. E espero por ti porque sei esperar, porque nos genes ou na aprendizagem da sabedoria mais íntima e preciosa, há uma voz firme e incessante que me pede para esperar por ti. E eu gosto de ouvir essa voz a embalar-me de noite antes de, tantas e tantas vezes, te encontrar nos meus sonhos, e a acalentar-me de manhã, quando um novo dia chega e me faz pensar o quão longa e inglória pode ser a minha espera.
Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito. Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer.
Somos nós, com os nossos passos, que vamos fazendo o nosso próprio caminho. Há quem corra demasiado depressa e perca a alma no trajecto, há quem mude de ideias e arrisque um atalho, há quem não saiba escolher a melhor direcção quando chega a uma encruzilhada, há quem deixe pedras pelo caminho para não se perder, se precisar de voltar para trás.
Não sei que espécie de caminhante sou, para onde vou, não sei. Nem sei para onde vais. Nem tu sabes. Pode ser que um dia acordes com uma luz nova, uma força desconhecida que te vai trazer até mim… Sei que há uma força estranha que me faz correr para ti, embora nunca, em nenhuma circunstancia, corra atrás de ti, porque não posso, não me é permitido interferir no teu destino e mudar o curso da tua vida. Isso, terás que ser tu a fazê-lo, por ti e para ti, se assim o entenderes. Será que sentes a mesma força?

Muito prazer!

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se quer saber se é possível,ofereço´me como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou. E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que fazem milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois é, inclua na sua lista a Culpa Zero.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para dar uma escapadinha!
Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que nem sei se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que se pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque a nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa de respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação da sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isto, francamente, está precisando rever os seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousada rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e dar-nos uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante’