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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Fazes-me tanta falta!

Fecho os olhos….e lentamente as lembranças emergem, parecendo as páginas de um livro que ganhou vida. Era inevitável este aperto no peito e o nó na garganta, respiro fundo… mas as lágrimas beijam o meu rosto como se não houvesse amanhã. Não pensei que seria tão difícil! Quase que consigo tocar-te e sentir o calor do teu abraço, és tão real no meu pensamento. Nada dura eternamente e ambos sabemos que o coração é que escolhe. A leve brisa que te trouxe até mim, levará esta agonia incessante…. Tentei dizer-te que a distância aproxima duas pessoas quando se amam, mas já tinhas desistido de nós. Amei-te e nunca te pedi nada em troca….sempre te deixaste ir ao sabor da corrente…não foi importante para ti se partilhámos o mesmo ar e os mesmos sonhos…foste a minha maior alegria e a minha maior decepção. Ás vezes sinto que o que vivemos, lentamente se transformou na mais fina e leve areia…que se desvaneceu por entre os meus dedos. Não sei para onde vou, nem se quero ir…quero sim me encontrar. Resta-me colocar um ponto final, limpar as lágrimas e fechar o livro!

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